26 setembro 2011

Satélite da NASA caiu no oceano Pacífico

“O Joint Space Operations Center na base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, disse que o satélite penetrou a atmosfera por cima do oceano Pacífico”, escreve a NASA, no 15º comunicado sobre o destino do Atmosphere Research Sattelite (Satélite de Investigação da Atmosfera Superior).

Desde dia 12 de Setembro que a NASA envia descrições da situação do UARS. A data da queda estava apontada para sexta-feira, mas os efeitos da actividade solar fizeram atrasá-lo.

A nave pesava cerca de seis toneladas, e esperava-se que 26 das suas peças não se desintegrassem durante a reentrada e atingissem a superfície. Algumas delas pesam mais do que cem quilos e segundo os cálculos iriam espalhar-se ao longo de 800 quilómetros. O risco de uma dessas peças acertar e matar alguém é de um em 3200. Isto não significa que cada pessoa tenha esta probabilidade de apanhar com um pedaço do satélite, mas sim que seriam necessárias, teoricamente, 3200 quedas do satélite UARS para que uma única pessoa em todo o mundo fosse atingida. Uma hipótese que a agência considera remota.

Espera-se agora conhecer o local e a altura exacta em que o satélite se afundou no oceano. Esta manhã, a BBC News avançava que no Twitter apareceu que algumas das peças tinham caído no Canadá, mas a informação não tinha sido confirmada. “A localização e altura precisa da reentrada ainda não são conhecidas com certeza”, declarou a NASA.

O UARS foi lançado em 1991 para uma altitude de cerca de 575 quilómetros, onde esteve a medir a química da parte superior da atmosfera, e manteve as suas funções científicas até 2005. Leituras que foram aplicadas em estudos sobre o buraco do ozono ou as alterações climáticas.

No final desse ano foi enviado para uma órbita mais próxima da Terra, a 360 quilómetros, de modo a acelerar a sua reentrada na Terra e evitar que se mantivesse muito tempo no espaço. Este método, cada vez mais utilizado pelas agências espaciais, previne que os objectos enviados para o espaço se mantenham muito tempo, arriscando-se a entrar em colisões com outros satélites, o que faz multiplicar o lixo espacial.

Caso algum dos objectos do UARS fosse encontrado em terra, a NASA avisava num comunicado para “não mexer, se encontrar algo que possa pensar ser uma peça”, e para entrar em contacto com as autoridades locais e pedir ajuda.

Legalmente, a agência norte-americana é dona de qualquer pedaço de um satélite seu que caia em qualquer local.

O lixo especial

Artigo interessante sobre o lixo espacial.

http://static.publico.pt/homepage/infografia/ciencias/satelite/

21 setembro 2011

Amanhã festeja-se o Dia Europeu Sem Carros no Colégio de Amorim

Como habitualmente, o Colégio de Amorim associa-se à celebração do Dia Europeu Sem Carros. A actividade tem como principal objectivo alertar a comunidade escolar e a área em que se insere, para a importância de adoptarmos novas estratégias de mobilidade, que promovam uma protecção do ambiente.

Dia Europeu Sem Carros - o que podemos fazer


Como cidadão, posso tomar as seguintes medidas para melhorar o ambiente na cidade:

•Optar por viver perto de transportes públicos e do local de trabalho; 
• Ponderar alternativas ao automóvel, como as deslocações a pé, de bicicleta,nos transportes públicos ou a utilização colectiva do carro; 
• Solicitar um horário flexível ou um regime de teletrabalho; 
•Incentivar o meu empregador a pôr em prática planos de deslocação para o trabalho;
• Escolher a escola mais próxima para os meus filhos e participar em iniciativas da escola que visem fomentar “comboios de caminhantes ou de bicicletas”; 
• Familiarizar os meus filhos com os transportes públicos, com os horários destes e ensiná-los a deslocarem-se sozinhos.
•Mostrar às autoridades locais que apoio medidas destinadas a melhorar as infra-estruturas para o transporte público e para o trânsito de peões e ciclistas; 
•Conduzir tão bem quanto possível a fim de reduzir as emissões de gases, respeitar os limites de velocidade e assegurar que o carro esteja em perfeitas condições e os pneus com a pressão recomendada.

www.apambiente.pt

Satélite vai cair na Terra entre quinta e sábado em local desconhecido




O UARS, acrónimo para Upper Atmosphere Research Sattelite (Satélite de Investigação da Atmosfera Superior), pesa 5668 quilos e a NASA estima que há 26 peças que vão sobreviver à entrada na atmosfera que ao todo pesam 532 quilos. A peça mais pesada terá 158,3 quilos.

Os cientistas sabem que, devido à orbita onde o satélite se encontra, irá atingir uma região da Terra entre a latitude 57º Norte e 57º Sul, ou seja, todas as regiões habitadas do globo excepto o território a norte da latitude da Dinamarca. As 26 peças não vão cair todas na mesma região, a desintegração do satélite vai fazer com que elas se espalhem ao longo de 800 quilómetros.
Todos os dias a NASA vai actualizando a informação sobre a descida do satélite, a velocidade e o dia em que ele vai cair. Para já está previsto que seja a 23 de Setembro, na próxima sexta-feira, com um intervalo de mais ou menos um dia.A NASA refere que desde o início da era espacial que máquinas maiores não comandadas já caíram na Terra e até agora não há registo de ninguém ferido ou morto por elas. 


Hoje, várias agências espaciais do mundo procuram construir satélites que reduzam o risco de vida humana durante a queda na Terra para um em 10.000.O UARS foi lançado em 1991 para uma altitude de cerca de 575 quilómetros, onde esteve a medir a química da parte superior da atmosfera, e manteve as suas funções científicas até 2005. 


No final desse ano foi enviado para uma órbita mais inferior de cerca de 360 quilómetros de modo a acelerar a sua reentrada na Terra e evitar que se mantivesse muito tempo no espaço onde poderia colidir com outros satélites e multiplicar os pedaços de lixo espacial.A NASA avisa ainda num comunicado para “não mexer, se encontrar algo que possa pensar ser uma peça do UARS” e para entrar em contacto com as autoridades locais e pedir ajuda.

“A Odisseia de Fernão de Magalhães”