26 julho 2011

Vento das últimas semanas abranda a partir de 5.ª feira

O vento intenso que se tem sentido nas últimas semanas em Portugal Continental começou a diminuir e terá um maior enfraquecimento a partir de quinta-feira, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).

Também a temperatura máxima começou a subir e a tendência deverá manter-se, prevendo o IM que os termómetros subam nos próximos dias para "valores superiores ao normal". O IM explica que a diminuição do vento e o aumento da temperatura se deve a "um ligeiro enfraquecimento do anticiclone localizado nos Açores e a uma alteração na posição, deslocamento para leste, e intensidade da depressão que se encontrava centrada nas Ilhas Britânicas".

O Instituto refere que desde o dia 3 de Julho, uma alteração da situação meteorológica "originou no território do continente descida das temperaturas e aumento da intensidade de vento, que passou a soprar moderado a forte em particular no litoral oeste, nomeadamente a partir de dia 17 de Julho". Nesse dia registaram-se rajadas de 74 quilómetros por hora em Lisboa e 56 quilómetros por hora em Setúbal.

"Associada a esta situação meteorológica de vento registaram-se, até ao passado dia 20, em todo o território, à excepção da região do Algarve, nomeadamente no litoral oeste, temperaturas abaixo do normal para a época", adianta o IM.

Fonte: dn.pt

21 julho 2011

As consequências de uma população estimada de 7 mil milhões...

Artigo muito interessante, mas em inglês...
Segue o link:
http://www.guardian.co.uk/environment/2011/jul/18/population-7-billion-planet

ONU considera clima uma ameaça à paz mundial

As alterações climáticas são uma ameaça real à paz mundial, reconheceu ontem, pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU, referindo-se, por exemplo, à perda de território por alguns países devido à subida do nível do mar. Há já quatro anos que o Conselho de Segurança da ONU não falava de Ambiente. "Fenómenos extremos são cada vez mais frequentes e intensos, tanto em países ricos como em países pobres. Devastam vidas mas também infra-estruturas, instituições e orçamentos financeiros", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.

Achim Steiner, director-executivo do Pnua (Programa das Nações Unidas para o Ambiente), comentou não existirem dúvidas hoje de que "as alterações climáticas têm implicações para a estabilidade e segurança globais aos níveis económico, social e ambiental. Esses efeitos transcendem a capacidade das nações, isoladas, para gerir os problemas".

A declaração oficial aprovada ontem pelo Conselho de Segurança da ONU expressa preocupação com os "efeitos adversos que as alterações climáticas poderão ter no agravamento das actuais ameaças à paz e segurança internacionais". Um dos exemplos referidos é a perda de território em alguns Estados, causada pela subida do nível do mar, segundo a declaração lida pelo embaixador Peter Wittig, da Alemanha, que este mês assegura a presidência rotativa do organismo.

Como resposta a esta ameaça, Ban Ki-moon pediu mais protecção das florestas, tecnologias e medidas de adaptação às alterações climáticas. "Temos de reconhecer que não existem espectadores quando se trata de garantir o futuro do nosso planeta", declarou o secretário-geral da ONU. Ban Ki-moon pediu ainda uma fórmula política que garanta a continuidade da adesão dos países aos compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto (que expira a 31 de Dezembro de 2012).

Oposição da Rússia

Segundo noticia hoje a BBC, a Rússia rejeitou a declaração que admite a ligação entre clima e paz mundial, mas acabou por aceitar um texto mais leve. Fontes diplomáticas ouvidas pela BBC deram conta de intensas negociações entre a Alemanha e a Rússia antes da aprovação da declaração.

O enviado russo, Alexandre Pankin, alegou que esta declaração era desnecessária. "Acreditamos que envolver o Conselho de Segurança numa análise sobre as alterações climáticas não trará nenhuma mais-valia e apenas vai gerar uma maior politização da questão e um aumento dos desacordos entre países", disse Pankin, citado pela BBC.

Opinião oposta teve a embaixadora norte-americana, Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Além disso, considerou que todos os países devem pedir medidas.

Fonte: publico.pt

19 julho 2011

Temperaturas vão manter-se mais baixas que o normal

Nos próximos dois dias, a temperatura em Lisboa deverá voltar a atingir os 26 graus, ou seja "dois graus abaixo do valor normal para este mês de julho".  "Nas zonas onde estamos a prever temperaturas mais altas, como Évora e Beja, com 34 graus, já estão acima do normal para este mês", referiu.

Relativamente à chuva, Bruno Café explicou que "é muito raro haver um mês em que não haja precipitação nenhuma". "Esta precipitação que tem ocorrido ultimamente é uma precipitação fraca, que está associada a ondulações frontais que passam a latitudes mais a norte de Portugal e acabam por trazer alguma nebulosidade", indicou.

De acordo com o meteorologista, "normalmente essa precipitação ocorre durante a noite até ao início da manhã e no litoral norte e centro. Mas, não é um fenómeno anormal".

Fonte: Expresso

“A Odisseia de Fernão de Magalhães”