28 abril 2010

Verões em Cascais poderão ser dez graus mais quentes em 2100

As praias da Linha quase sem areia. Mais doenças transmissíveis por insectos. Menos água nas ribeiras. Mais fogos florestais. Menos biodiversidade. O fim do vinho de Carcavelos. O futuro definitivamente não parece risonho para Cascais, de acordo com os cenários de um plano estratégico para as alterações climáticas, que a câmara municipal apresenta hoje.


A antevisão do concelho em 2100 foi feita pela mesma equipa científica do projecto SIAM, um vasto estudo interdisciplinar sobre os impactos das alterações climáticas em Portugal. Não contém previsões do que irá acontecer, mas cenários do que pode acontecer, com base em histórias diferentes do mundo no futuro.


Resultados: Cascais será até 10 graus Celsius mais quente no Verão e o mar poderá subir um metro acima do nível actual. Caso não haja medidas de adaptação, a consequência mais visível será a perda de areia das praias voltadas a sul. A do Tamariz encolherá em 84 por cento até 2100. As praias da Conceição e da Duquesa, 78 por cento. São Pedro e Carcavelos, 64 e 67 por cento. Já o Guincho ficará quase na mesma.


Para o vice-presidente da câmara, Carlos Carreiras, este não é o dado mais inquietante. "O que nos preocupa são os efeitos nas condições de saúde e de bem-estar, e na perda de biodiversidade", diz. Na saúde, as ondas de calor, as doenças transmitidas por insectos e a poluição atmosférica são os efeitos mais graves.


No domínio do lazer, medidas como a alimentação artificial das praias podem reduzir o problema das areias. Mas há outras modificações possíveis. Cascais aquecerá menos do que o interior do país e por isso poderá atrair mais visitantes nacionais. A água do mar mais quente também tornará a praia mais apetecível.


Por outro lado, o Verão pode ser demasiado tórrido. "O futuro será desconfortavelmente quente em alguns dias de Abril a Outubro", lê-se no estudo. Jogar golfe, nesses dias, seria um inferno. Poderá haver, por isso, uma distribuição diferente dos turistas ao longo do ano.



Impactos mistos


Nem tudo é negativo num futuro mais quente. Há peixes de interesse comercial e determinadas culturas agrícolas que ganharão com o calor. O próprio vinho de Carcavelos, que tem cenários fatais para 2100, pode ser beneficiado numa primeira fase. Mas o estudo admite que há muitas incertezas neste caso, devido ao desconhecimento da tolerância daquelas castas a um clima mais quente.


Todo o Plano Estratégico de Cascais para as Alterações Climáticas está envolto nas debilidades próprias dos modelos de simulação do clima e dos cenários do que será o mundo até ao final do século. "Temos de olhar [para o estudo] com alguma cautela, tendo em conta que há algumas incertezas", afirma Filipe Duarte Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, coordenador do trabalho. O investigador sugere que a avaliação seja repetida em intervalos regulares, com base em novas metodologias.


Carlos Carreiras diz que o concelho já tem em curso algumas medidas de adaptação ou mitigação das alterações climáticas. Mas reconhece que não é num mandato que se resolve tudo. "Trata-se de uma matéria que não vive de espaços temporais curtos, nem de medidas isoladas", afirma. "Esta é uma peça estratégica de médio a longo prazo".

21 abril 2010

19/04/2010


Na segunda-feira, dia 19 de Abril, a precipitação não surgiu ao longo do dia, como é visível pela linha azul escura do gráfico. Relativamente à temperatura, o dia foi bastante agradável, com temperaturas sempre próximas dos 20ºC, desde a hora do almoço. Também o vento marcou presença, mas com pouca intensidade. Dia típico de Primavera.

15/04/2010

Temperatura

Precipitação

Velocidade do Vento

Quinta-Feira, 15 de Abril apresentou-se como um dia primaveril, com temperaturas que começam a subir, tendo atingido a temperatura máxima de 21ºC. Como é próprio deste mês, a chuva continua a marcar presença, tendo aparecido ao início da noite. Tal como idz o ditado popular "Abril águas mil". Também o vento foi soprando com pouca intensidade, não ultrapassando os 18Km/h.

Vulcão Islandês

Imagens de Satálite do Vulcão Islandês


Momento em que o vulcão Eyjafjallajokull entra em erupção, 190 anos depois, abrindo uma fissura de 500 metros.


Visão de satélite da nuvem proveniente do vulcão e que levou ao fecho do espaço aéreo de muitos países da Europa Ocidental.
BBC
Islândia: Três crateras em erupção


Três crateras do vulcão islandês em erupção continuam esta terça-feira a expelir cinzas, sendo que as nuvens formadas são mais pequenas e mais claras do que nos dias anteriores.

Segundo um comunicado da polícia da Islândia “a actividade vulcânica continua a ser considerável no local e três crateras, aparentemente separadas, continuam em erupção”. A guarda-costeira islandesa e especialistas deslocaram-se segunda-feira ao local para avaliar a erupção.

As autoridades islandesas não falam da nova nuvem de cinzas que as autoridades aeronáuticas britânicas (NATS) dizem ter detectado em deslocação para o espaço aéreo britânico. E, ao contrário do diz a NATS quanto a uma intensificação da erupção, os especialistas islandeses afirmam que o vulcão parece estar a acalmar e a produzir muito menos cinzas.

Os especialistas dizem que as primeiras projecções de lava podem indicar que o vulcão vai deixar de expelir cinzas e que a nuvem, que desde quinta-feira passada está a paralisar o tráfego aéreo na Europa, se dissipe rapidamente.

Correio da Manhã

14 abril 2010

Gráficos Termopluviométricos

Construção de um gráfico termopluviométrico

1. Precisas de conhecer os valores de temperatura e de precipitação registados num dado lugar, ao longo de um determinado período de tempo (Quadro I).

2. Constróis um gráfico com um eixo horizontal e dois verticais. Marcas, no eixo horizontal, um intervalo de 0,5 cm para cada mês do ano, assinalando-os com as respectivas iniciais. Deves usar papel milimétrico (A).

3. No eixo vertical da direita indicas os valores de precipitação com um intervalo sempre igual – 1 cm = a 20 mm, por exemplo. No eixo vertical da esquerda marcas os valores de temperatura com um intervalo que deverá ser metade daquele que usaste para a precipitação – 1 cm = 10 ºC, neste caso. Assim, poderás identificar mais facilmente os meses secos (B).


4. Desenhas, para cada mês, uma barra com altura igual ao respectivo valor de precipitação. Podes assim visualizar a distribuição anual da precipitação (C).

5. Marcas, na direcção do meio do intervalo de cada mês, um ponto correspondente ao valor da respectiva temperatura média. Ligas todos os pontos entre si e obterás a curva da variação anual da temperatura (D).



Adaptado de Caderno de Actividades Novas Viagens 7.º ano,

de João Manuel Marques Coelho e

Arinda Fernandes Rodrigues.

Semana de 29/03 a 03/04


Temperatura

Precipitação

Radiação solar

Com a chegada da Primavera as temperaturas começaram a subir e, tal como podem observar no primeiro gráfico a temperatura atingiu valores primaveris durante a segunda semana de férias. A chuva continuou a fazer-nos companhia com menos intensidade.

Fernando Giesteira, 5º ano


Gabriela Mendes






“A Odisseia de Fernão de Magalhães”